O conceito de API-First pode – e deve – impactar nos negócios

João Vallim

Conteúdo

Os desenvolvedores SaaS (Software as a Service) estão buscando maneiras de se atualizar sobre APIs, para que continuem proporcionando a troca de informações de forma muito segura. E diante desse cenário é que aparece a importância do API-First, que pode – e deve! – impactar positivamente o seu negócio.

Para além do tipo de aplicativo desenvolvido, eles são quase sempre pensados para a nuvem, com o objetivo final de fazer com que o app venha a se tornar parte de um sistema ramificado de serviços.

As APIs deixaram de ser apenas um modelo de arquitetura de software, mas sim um pré-requisito de negócios, pois é através delas que se pode criar uma série de novos modelos. Saiba mais abaixo!

Onde entram as APIs-Rest

Por sua vez, a economia das APIs cresce rapidamente e as empresas também buscam aderir cada vez mais à ideia de torná-las parte integrante de suas estratégias de crescimento.

Aliás, a interface dos novos hardwares interconectados, do tipo wearables, e no futuro próximo dos carros sem motorista, nos mostram como as APIs são relevantes em nossas vidas. Como exemplo, vemos as gigantes da tecnologia Apple e Google orientar seus sistemas para um mundo focado em APIs.

Como são as APIs-First

O que vemos são muitas empresas iniciando a construção de apps web ou apps de dispositivos móveis para, somente então, como um projeto paralelo, criar uma API para as terceirizadas ou com a finalidade de integração. Tais organizações enxergam isso por dois canais – um web ou mobile e um de API –, mas o problema disso é que resulta em uma API artificial, ainda sem a construção completa e testada ao longo do processo.

Em resumo: a aplicabilidade da API-First permite melhor integração entre departamentos, parceiros e uma mudança de mindset. Também é possível gerar novos negócios e receitas adicionais, que talvez não fossem imaginadas.

Pra que serve API-First

Uma das abordagens recomendadas é desenvolver primeiro uma API e construir a web ou apps mobile em cima dessa API. Isso obriga o desenvolvedor a projetar uma API e usá-la para seu próprio aplicativo, para que se torne uma API-Rest mais próxima do mundo real e compatível com o desenvolvimento de produto ou serviço.

A estratégia precisa ser colocando os interesses do desenvolvedor de destino em primeiro plano para, na sequência, elaborar o produto em seu topo – site, aplicativo móvel ou software SaaS. Uma maneira de evitar falhas no processo de integração, a abordagem API-First permite às equipes a capacidade de trabalhar uns com os outros sem interferir nos processos internos.

Ainda que não haja um planejamento para construir um serviço como parte de um ecossistema maior, a formatação de começar todo o desenvolvimento em nível de API ainda tem validade para poupar muito trabalho e tempo.

Os serviços via API-First

A ideia (ou conceito) de “mobile first” vem ganhando cada vez mais consistência. Ou seja, desde o início de um projeto, todo o esforço é para que seja construído um produto a ser consumido por dispositivos móveis. Assim, API-First quer dizer a construção toda é para ser consumida por meio de aplicativos de cliente e serviços.

Quando o desenvolvedor opta pela API-First, acaba facilitando a discussão com seus stakeholders, formados pela equipe interna, clientes ou mesmo outros times dentro da organização que desejam consumir a API. E isso bem antes de ter codificado para além do ponto de retorno, para dar mais funcionalidade do serviço que está sendo criado.

Não há argumentos para se dizer que API-First é um caminho difícil ou não suportado. Trata-se de um padrão que pode ser aplicado ao desenvolvimento de software não orientado à nuvem, se adaptando bem e suportando um ecossistema de serviços.

A conclusão a que se chega

Enfim, esse tal mundo “First” do qual falamos se fará cada vez mais presente em nossas vidas e o fator chegará com bastante rapidez dentro das organizações, de variados tipos e tamanhos.

O “mobile first”, falado acima, é atualmente mais prático e expressivo de ser adotado por meio da integração de uma estratégia API First. É através da união desses dois conceitos que o Focus NFe estará presente no dia a dia dos seus clientes, parceiros e colaboradores. E de maneira permanente e consistente.

João Vallim

João Vallim

Analista de marketing, nerd, videomaker e fotógrafo nas horas vagas.

Inscreva-se em nossa newsletter​

Receba nossos conteúdos exclusivos em primeira mão.

Explore outros conteúdos:

O que é GNRE? Saiba quem precisa emitir e como gerar!
Nota Fiscal
Douglas Pinheiro

GNR-e: o que é, quem precisa emitir e como gerar

Durante operações de transporte interestaduais, determinados documentos são necessários, e a GNRE é um deles.
Assim como outros documentos, a exemplo do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe), a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) deve estar presente junto à mercadoria durante o processo de carga, pois a ausência dela pode gerar complicações para a empresa transportadora.
Quer saber mais? Confira o artigo de hoje! Nele, falamos o que é a GNRE, qual a sua importância, como gerá-la e outras informações relevantes.

Leia mais »
calculadora sob uma mesa com papéis com anotações.
Nota Fiscal
Welker Zigante

O que é DIFAL do ICMS? Entenda como funciona e quem paga!

O termo Diferencial de Alíquota (DIFAL) se refere ao recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e busca promover equidade tributária entre os estados brasileiros.

Empreendedores como proprietários de e-commerces que realizam compras fora do estado e vendem para consumidores finais, precisam considerar as variações nas alíquotas do ICMS entre os estados.

Logo, dada a complexidade dessa legislação, compreender o que é e como funciona o DIFAL pode ser desafiador, especialmente devido às diferentes alíquotas e leis em cada um dos 26 estados e no Distrito Federal relacionadas ao ICMS e aos produtos e serviços tributados.

Acompanhe o nosso post de hoje e compreenda melhor esse processo.

Leia mais »