Tipos de software: quais as suas diferenças e funcionalidades?

João Vallim

Conteúdo

Atualmente em nossa rotina diária lidamos com vários tipos de software. De programas de computador a aplicativos no celular, hoje temos uma grande interação com a tecnologia. 

Com isso, muitos dispositivos têm se tornado “inteligentes” para atender a novas demandas do mercado e da alta conectividade. 

Entretanto, com a variedade de possibilidades de conexão, dispositivos e ambientes, são precisos vários tipos de softwares e de uma diferenciação para esses programas a fim de ajudar a vida dos desenvolvedores e dos usuários finais. 

No artigo de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de software e suas funções. Acompanhe!

Como funcionam os tipos de software?

Os softwares dependem diretamente dos códigos, que por sua vez, trazem diversas possibilidades e opções de classificação. Por exemplo, se pensarmos em uma forma mais usual, temos o seguinte:

  • Softwares de base: são aqueles que servem como apoio para outros softwares, ou seja, sistemas operacionais.
  • Softwares de aplicativos: são os códigos com funções mais determinadas e com objetivo de atender as necessidades de usuários finais. 

Se pensarmos no contexto do desenvolvimento, é possível ainda refinar essa classificação, separando o software conforme seu uso. Vejamos 3 exemplos utilizando essa lógica:

  1. Software de base: sistemas operacionais;
  2. Software de aplicativo: aplicações para atender usuários finais;
  3. Software cliente-servidor: aplicação para ser utilizado por uma rede ou um servidor.

Vale lembrar que existem várias formas de classificar e utilizar os tipos de software. Apenas não esqueça de considerar a linguagem de programação, uma vez que também é um código. 

Tipos de código e funções

Para compreender melhor os tipos de programas, pode-se classificá-los segundo sua função para entender seus objetivos:

Software aplicativo

Esses são os aplicativos projetados para solucionar problemas específicos dos usuários.

Software de programação

São as ferramentas utilizadas pelos desenvolvedores para a programação de novas aplicações e softwares por meio de linguagem de programação específica.

Software de sistema

São conjuntos de outros softwares que são utilizados com o objetivo de oferecer serviços e funções para outros programas.

Tipos de código e formato de softwares

Outra possibilidade é distinguir os softwares por formato e distribuição. Vejamos alguns exemplos:

Código aberto

Conhecidos também como open source, os softwares de código aberto são mais fáceis de acessar e os desenvolvedores podem alterar o código-fonte. De forma que podem distribuir essa nova versão do software, desde que a licença daquela aplicação seja respeitada.

Código fechado

Softwares de código fechado ou closed source são aqueles em que são proibidas as alterações e a distribuição. 

Software livre

Esse tipo de software pode ser executado, copiado, distribuído e modificado livremente. Essa categoria não se restringe apenas a programas gratuitos, mas também a versões pagas.

Software proprietário

Essa classificação diz respeito aos programas que também podem ser modificados e ter seus códigos distribuídos livremente. Entretanto, é preciso comprar a licença e solicitar permissão para distribuir e modificar o código fonte. 

Software freeware

Aqui entram os programas que são ofertados gratuitamente, onde a instalação e execução podem ser feitas sem restrição. Por vezes, o mesmo software tem a versão gratuita e a versão paga disponível. 

Tipos de licença e tipos de software

Classificar os softwares por tipos de licença também é uma opção. Assim, existem algumas maneiras como:

GNU LGPLv3 

Essa categoria tem as permissões de uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente e uso privado. Entretanto, é indicado que a divulgação da fonte, da licença e do aviso de direitos autorais seja respeitada. E, no caso de alteração de licença, a documentação também deve ficar disponível.

GNU AGPLv3 

Modalidade de licença autorizada que permite modificação, distribuição, uso tanto comercial como de patente e privado.

Algumas condições englobam a divulgação da fonte, distribuição para usuários da rede, licença e aviso de direitos autorais e documentação no caso de alteração da licença.

GNU GPLv3 

Nessa opção, é permitido o uso comercial, modificação, distribuição, uso de patente e uso privado, contanto que a divulgação da fonte, licença, aviso de direitos autorais e documentação (no caso de alteração da licença) sejam respeitados. 

Mozilla Public License 2.0 

Essa licença exige menos condições para seu uso, de forma que apenas deve-se estar atento para a divulgação da fonte, licença e aviso de direitos autorais. 

MIT License 

Modalidade que pode ser usada da mesma forma que o Mozilla Public License, com a diferença que a licença e os direitos autorais sejam contemplados. 

Conclusão

São vários os tipos de software e várias formas de classificá-los observando suas funcionalidades. Assim, para desenvolvedores e gestores de softwares house é essencial entender a demanda de cada programa e suas particularidades. 

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João Vallim

Analista de marketing, nerd, videomaker e fotógrafo nas horas vagas.

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