Quando um processo implica em algum tipo de sobrecarga no sistema, é preciso otimizar. Hoje vamos falar sobre uma forma de otimização, entendendo sobre o que é Node.js.
Esse sistema pode fazer a diferença em vários contextos, especialmente quando existe um volume alto de processamento.
Acompanhe o artigo para saber mais sobre o Node.js, conhecendo quais são as suas aplicações e vantagens.
Boa leitura!
O que é Node.js?
Node.js é um plataforma de aplicação que usa JavaScript para desenvolver programas server-side. É de código aberto e se baseia no interpretador V8 da Google, que é desenvolvido em C++.
Usando o Node.js, pode-se desenvolver aplicações em JavaScript que não precisam de navegador para serem executadas.
Isso porque a execução ocorre em single-thread, um método que funciona de forma assíncrona. Dessa forma, não é necessário que cada requisição já exija uma resposta direta, o que evita bloqueios e melhora a experiência do usuário.
Por isso, o Node.js tem sido considerado uma ótima opção para desenvolver diversas formas de aplicações web, sejam servidores para sites, APIs ou outros sistemas.
Como surgiu o Node.js
Desenvolvido no final dos anos 2000 por Ryan Dahl, o Node.js foi criado para lidar com limitações do Apache. O problema era que esse servidor não tinha capacidade de suportar um volume alto de conexões simultâneas.
Antes do surgimento do Node.js, essa dificuldade era driblada com a criação de diversas stacks de tarefas. Mas essa solução não era tão eficiente, já que acabava causando overhead.
Assim, o Node.js surgiu como uma boa solução, por ser baseado em JavaScript e orientado para eventos de alto desempenho e baixo processamento.
Características do Node.js
Entre as principais características do Node.js, podemos destacar:
- É multiplataforma: funciona tanto em Linux como em Windows
- É de código aberto: é distribuído gratuitamente e permite que desenvolvedores ao redor do mundo contribuam com a sua evolução
- Oferece escalabilidade: permite várias conexões simultâneas
Essas características garantem que essa plataforma apresente vantagens diferenciadas, como veremos mais adiante.
NPM: Node Package Manager
Como vimos, o Node.js é de código aberto. Isso permite que esteja sempre em constante desenvolvimento. O NPM é o repositório onde as atualizações desenvolvidas são reunidas.
É por meio desse “gerenciador de pacotes do Node” (tradução livre) que os diferentes componentes desenvolvidos são disponibilizados para os demais utilizadores. Os módulos já existentes podem ser acessados no site do NPM.
Vantagens do Node.js
Agora que você já conhece um pouco sobre o que é o Node.js, vamos analisar algumas de suas vantagens.
É flexível
O Node.js é reconhecido por ser flexível por dois motivos. Primeiro porque pode ser aplicado a diversos contextos, ajudando a resolver problemas em uma porção de áreas.
O segundo é que a quantidade de pacotes disponíveis no NPM é imensa. Isso faz com que tenha uma infinidade de soluções diferentes já disponíveis para utilização.
É leve
Esse sistema precisa de poucos recursos computacionais quando comparado a outras soluções. Isso faz do Node.js uma plataforma rápida e ágil.
Esse ponto também é favorecido pela facilidade de integração com outras ferramentas, como os sistemas de processamento em nuvem, o que garante ainda mais agilidade.
Agiliza o desenvolvimento
Por conta da infinidade de pacotes pré desenvolvidos e disponíveis gratuitamente, o Node.js facilita muito as atividades da equipe de desenvolvimento.
Esse ponto contribui para que as soluções sejam atingidas rapidamente, o que possibilita ter mais tempo disponível para dedicar a outras atividades.
Onde usar (ou não usar) o Node.js
O Node.js pode ser utilizado para os casos em que exista um grande volume de dados sendo processados simultaneamente.
Nesse sentido, recomenda-se o uso dessa plataforma em workers e filas, aplicações em tempo real (como os chats), API com NoSQL ou em ambientes escaláveis.
Agora, em relação às contra indicações, não recomendamos o uso do Node.js nos casos em que os recursos de bloqueio são necessários para que o sistema funcione.
Alguns exemplos nesse sentido são os algoritmos de machine learning e softwares de edição de imagem.
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