O que é Low Code?
É uma forma de desenvolvimento de softwares e aplicativos mais intuitiva, com funcionalidades integradas com menos código que linguagem de programação tradicional.
Com as plataformas Low Code (LCPD) é possível fazer uma modelagem mais visual de uma modo prático por meio da função drag and drop (arraste e solte), por exemplo, onde as tarefas mais comuns no desenvolvimento de softwares são realizadas com facilidade.
Assim, o desenvolvimento de aplicativos se torna mais simples, rápido e exige menos esforço. O que resulta em menor tempo de execução e redução de custos, sem comprometer a qualidade dos projetos.
Para que serve o Low Code?
O Low Code serve para desenvolver e projetar de forma mais intuitiva e simples do que o modo tradicional de desenvolvimento. Com o uso mínimo de códigos, permite a pessoa que o está utilizando realizar o necessário para a construção de processos e aplicativos, sem precisar recorrer a um programador.
Essa abordagem é muito útil para as empresas que desejam criar de forma acelerada, e desejam atuar no cenário da inovação com alta produtividade e eficiência.
Como funciona o Low Code?
O Low Code é orientado pelo design de modelos, onde os códigos e a programação visual são gerados automaticamente. Isso permite a criação e implementação de aplicativos utilizando pouco ou nenhuma codificação.
Quais são as categorias de plataforma Low Code?
Segundo o relatório da relatório da Forrester direcionado a desenvolvedores, existem 5 categorias de plataformas Low Code, são elas:
- Plataformas de dados e integrações;
- Plataformas de automação de processos;
- Plataformas de User Experience (UX);
- Plataformas de testes, deployment e gestão de aplicativos;
- Plataformas de ferramentas e aplicativos de segurança.
Quais são os benefícios de utilizar Low Code?
O principal objetivo do Low Code é permitir que o desenvolvimento de soluções digitais seja simples e acessível. Logo, seus benefícios variam desde a uma interface amigável a uma grande flexibilidade de uso.
Facilidade de uso
Por não serem desenvolvidos do zero, as plataformas Low Code têm uma dinâmica de desenvolvimento simples. Facilitando a criação, implementação e realização de testes de forma mais rápida.
Flexibilidade
Por se tratar de uma plataforma modular, o Low Code permite a remoção, inserção e alteração de peças de forma mais simples e ágil, sem a necessidade de codificações complexas.
Interface Drag and Drop (arrastar e soltar)
Esse recurso se tornou muito comum em diversas plataformas, com a funcionalidade arraste e solte a necessidade de digitar códigos é reduzida e é possível criar e editar aplicações rapidamente.
Modelagem visual
Com o Low Code, a edição e criação visual é mais simples. Uma vez que apresenta aos usuários elementos básicos de personalização e edição de forma simples e intuitiva.
Uso imediato
Uma de suas principais funcionalidades é a capacidade de desenvolvimento imediato de soluções. Com uma configuração e usabilidade simples, é possível que usuários corporativos criem aplicações imediatamente.
Autonomia
As aplicações Low Code são fáceis de lidar, permitindo que mesmo pessoas com menor nível de conhecimento em programação tenham autonomia na criação e edição de aplicações simples.
Essa autonomia de desenvolvimento desonera as equipes de TI que não precisam ter todas as demandas concentradas em seu setor.
Personalização
Através de um processo simplificado, possibilita que qualquer colaborador faça alterações e personalize as camadas externas de sistemas no aplicativo. Isso é essencial para negócios que utilizam sistemas de gestão integrados.
Escalabilidade
Em geral, estes tipos de plataformas possuem banco de dados próprios e são facilmente adaptáveis aos ciclos, sejam de crescimento ou mudança das empresas. Tornando simples e eficiente o processo de escalabilidade.
Velocidade
Com uma ampla biblioteca de modelos e módulos personalizáveis, permite a criação de aplicações de forma rápida. Ideal para o desenvolvimento de protótipos e MVPs (Produtos Minimamente Viáveis) funcionais para análises e testes.
Também possibilita aos desenvolvedores focar em atividades mais complexas nos processos de desenvolvimento, deixando as atividades mais simples para o Low Code.
Recursos visuais otimizados
Além de um desenvolvimento simplificado, o Low Code dá acesso a recursos visuais mais interessantes, intuitivos e compositivos. Com diversos modelos disponíveis, deixa que o usuário crie uma interface amigável e com design mais atrativo.
Maior privacidade e segurança
Ao permitir que as empresas façam internamente tarefas de desenvolvimento confidenciais que não podem ser terceirizadas, ajuda a reduzir os riscos de violações de dados e crimes cibernéticos.
Economia
Com o tempo e os processos de desenvolvimento otimizados pela agilidade do Low Code, gera redução de custos relacionados à manutenção e a sobrecarga do time de TI. Além disso, abre espaço para testar novas ideias propostas por qualquer departamento sem onerar o orçamento.
Produtividade
A partir de ferramentas de gerenciamento de tarefas, fluxos de trabalho e outros recursos, ajuda a potencializar os processos e, por consequência, amplia a produtividade.
Redução de erros
Por utilizar modelos e padrões visuais pré-definidos e automação de processos, reduz a necessidade de codificação manual (que é mais suscetível a falhas).
Além disso, suas ferramentas visuais facilitam a detecção de inconsistências e problemas durante o desenvolvimento, levando a uma correção antecipada de erros.
Melhora a experiência do cliente
Com workflows responsivos e atualizados, proporciona melhor experiência a partir do próprio feedback dos clientes. Aumentando as chances de fidelização do usuário e o desenvolvimento de pesquisas e atendimentos mais personalizados.
Quais são as desvantagens de utilizar Low Code?
Apesar de serem muitas vantagens atuando a favor do Low Code, isso não o isenta de ter algumas desvantagens. Como a dependência do fornecedor, que limita o desenvolvimento de projetos mais diferenciados ou realizar ações que não estão disponíveis entre os recursos das plataformas.
Outra questão, é que podem ter um alto custo de aquisição se comparada às ferramentas de desenvolvimento tradicionais. Entre outras desvantagens que podem influenciar na decisão pelo uso de Low Code temos:
Conhecimento específico
Como já mencionado anteriormente, o Low Code apesar de ser um desenvolvimento com pouco uso de códigos, exige um mínimo de qualificação para interagir com a sua interface e utilizar corretamente todos os recursos.
Outro ponto, é que se trata de um modo desenvolvimento relativamente novo. Ou seja, ainda não está totalmente estabelecido, o que resulta em poucos profissionais qualificados para trabalhar com esse tipo de abordagem.
Integração limitada
Essas plataformas ainda não estão aptas a lidar com sistemas e aplicações mais complexos. Isso porque não tem os recursos necessários para serem capazes de suportar maiores exigências de desenvolvimento.
Além disso, não possuem todas as qualidades e requisitos que ferramentas de desenvolvimentos tradicionais dispõem.
Qual é a diferença entre Low Code e No Code?
Apesar de ambos tornarem o acesso ao desenvolvimento mais fácil, o Low Code (pouco código) requer um mínimo de conhecimento em linguagens de programação, sendo mais direcionado para desenvolvedores.
Enquanto o No Code (nenhum código), possui uma interface mais amigável e menos exigente no que diz respeito a conhecimento técnico, tornando-o mais indicado para o desenvolvimento pelos próprios usuários.
Exemplos de Low Code
Há diversas ferramentas Low Code e No Code para automatizar tarefas, otimizar a produtividade e acelerar o desenvolvimento de aplicações. Exemplos de seu uso incluem:
Organização de processos
Plataformas como Asana são utilizadas para organizar rotinas de projetos de forma visual e intuitiva, melhorando o fluxo de trabalho e permitindo a personalização rápida de processos, como os do RH.
Processamento de dados
Integração de inteligência artificial em plataformas Low code para processar dados de maneira automatizada, economizando tempo e recursos. Um exemplo é o Mendix que realiza o processamento através de APIs e fluxos de dados customizados.
Aplicativos para consumidores
Facilita o desenvolvimento de aplicativos, permitindo atualizações rápidas para atender às demandas dos usuários e aprimorar a experiência de usuário (UX). Como é o caso de uma das maiores plataformas do segmento, o Bubble.
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